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Depois de golpear Dilma, Temer defende golpe contra Lula e quer "semipresidencialismo" aprovado antes das eleições

"Você tem partidos que apoiam o seu governo. Mas, na hora da votação, metade vota a favor e metade vota contra", disse Michel Temer, que vê tempo hábil para o Congresso aprovar o projeto até março do ano que vem. O emedebista foi responsável direto pelo golpe contra Dilma e agora defende uma proposta que traz consequências para Lula, líder em todas as pesquisas

Michel Temer (Foto: ag. Brasil)
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247 - Responsável direto pelo golpe contra Dilma Rousseff em 2016, Michel Temer (MDB) defendeu que o Brasil adote o semipresidencialismo, regime em que o presidente compartilha o poder com um primeiro-ministro, eleito pelo Congresso Nacional. O emedebista afirmou que parlamentares têm tempo hábil com o objetivo de aprovar o projeto até março do ano que vem. 

De acordo com emedebista, "a maioria parlamentar é sempre instável no presidencialismo". "Você tem partidos que apoiam o seu governo. Mas, na hora da votação, metade vota a favor e metade vota contra", disse, que participou do painel "Presidencialismo de Coalizão e Semipresidencialismo" no 9º Fórum Jurídico de Lisboa.

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"Eu trouxe o Congresso para governar comigo não apenas porque era da nossa formação democrática […], mas o fato é que no presidencialismo você também não pode governar sem o Congresso Nacional", complementou.

O ex-presidente sugeriu que a aprovação do primeiro-ministro seja feita através de uma "câmara unitária", que una a Câmara dos Deputados ao Senado. "Senado e Câmara formam um corpo único para votar pela aprovação do primeiro-ministro", afirmou.

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Temer foi responsável direto pelo golpe contra Dilma em 2016, quando ele era vice da petista, acusada de ter cometido as chamadas "pedaladas fiscais". 

Naquele ano, a então presidente foi inocentada tanto pelo Ministério Público como por uma perícia do Senado.

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Na manifestação do MP na época, o procurador da República Ivan Cláudio Marx, responsável pelo caso aberto no MP do Distrito Federal, levantou suspeitas sobre "eventuais objetivos eleitorais" com as chamadas "pedaladas fiscais".

No caso do Senado, o laudo técnico disse que, "pela análise dos dados, dos documentos e das informações relativos ao Plano Safra, não foi identificado ato comissivo da Exma. Sra. Presidente da República que tenha contribuído direta ou imediatamente para que ocorressem os atrasos nos pagamentos".

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Depois de assumir o governo, Temer adotou uma agenda econômica entreguista, que abriu a exploração do pré-sal para estrangeiros, implementou reformas que cortaram direitos trabalhistas e congelou os investimentos públicos por meio da PEC do Teto dos Gastos.

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