247 - Em decisão unânime, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determinou a aposentadoria compulsória da juíza Ludmila Lins Grilo, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG). Essa é a segunda vez que a magistrada é afastada da função por decisão disciplinar. A informação foi divulgada pela Folha de S.Paulo nesta quarta-feira (3).
A sessão de julgamento ocorreu de forma virtual no último dia 21, sob a presidência do ministro Roberto Barroso. Ludmila, conhecida por seu apoio declarado a Jair Bolsonaro nas eleições de 2018 e por participar de atos político-partidários, também ficou marcada por incentivar o descumprimento das normas sanitárias durante a pandemia, incentivando a população a não usar máscaras de proteção contra a Covid-19.
A primeira aposentadoria compulsória da magistrada foi determinada pelo TJ-MG em maio de 2023, após ela ser acusada de desrespeitar desembargadores que aplicaram uma sanção disciplinar contra ela. Em mensagens públicas, Ludmila afirmou que os magistrados apenas aceitavam manifestações de "lambe-botas e baba-ovos", e criticou o que chamou de "adulação e puxa-saquismo" dentro da instituição.
A nova punição foi publicada no Diário da Justiça Eletrônico no dia 25 de março. A decisão pode ter consequências na esfera penal, caso o Ministério Público Federal (MPF) decida agir com base nos processos sigilosos ainda em andamento contra a ex-magistrada.
Atualmente, Ludmila se declara "exilada nos Estados Unidos" e saiu do Brasil sem notificar o tribunal, o que levou à sua declaração como revel no processo. O TJ-MG informou que a ex-juíza não forneceu um endereço para recebimento de citações. O contato com ela se restringe ao pedido de prova de vida, uma exigência padrão para aposentados do serviço público. A reportagem tentou contato com Ludmila, mas não obteve resposta.
Casos de aposentadoria compulsória dupla são incomuns no Judiciário brasileiro. Entretanto, já houve precedentes, como o de um juiz do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) que recebeu três sanções desse tipo. Apesar da punição, Ludmila Grilo continuará recebendo proventos proporcionais ao tempo de contribuição, conforme previsto na legislação brasileira.

Laís Gouveia

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Brasil

Juíza bolsonarista que deu dicas contra uso de máscara na pandemia é aposentada compulsoriamente pela segunda vez

247 - A terceira fase da Operação Overclean foi deflagrada nesta quinta-feira (3) pela Polícia Federal em parceria com a Controladoria-Geral da União (CGU), com o objetivo de desmontar uma organização criminosa acusada de fraudar licitações, desviar recursos públicos e lavar dinheiro em larga escala, informa Mirelle Pinheiro, do <a href="https://www.metropoles.com/colunas/mirelle-pinheiro/nova-fase-da-overclean-mira-esquema-bilionario-de-corrupcao-e-fraudes">Metrópoles</a>.
Foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão e determinada a suspensão cautelar de um servidor público de suas funções. As ordens, expedidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), foram executadas em Salvador (BA), Belo Horizonte (MG), Aracaju (SE) e São Paulo (SP), cidades nas quais há indícios da atuação da quadrilha.
Esquema de R$ 1,4 bilhão - De acordo com as investigações, o grupo criminoso teria movimentado aproximadamente R$ 1,4 bilhão por meio de contratos públicos fraudulentos e obras com fortes sinais de superfaturamento. A engrenagem do esquema envolvia empresas de fachada e contratos simulados, utilizados como fachada para o desvio de verbas públicas em diferentes estados do país.
A apuração aponta que o grupo operava mediante a manipulação de processos licitatórios, direcionando contratos a empresas previamente escolhidas em troca de pagamento de propina a servidores públicos. Esses valores, segundo a PF, eram posteriormente lavados por meio de transações financeiras sofisticadas, além de investimentos em imóveis e empresas reais.
Ações integradas contra corrupção sistêmica - A nova etapa da Overclean integra os esforços coordenados da Polícia Federal e da CGU no enfrentamento à corrupção sistêmica e ao mau uso dos recursos públicos. Segundo os investigadores, a operação teve origem no cruzamento de dados de contratos suspeitos com movimentações financeiras incompatíveis, identificadas por órgãos de controle.
A investigação corre sob sigilo judicial, mas os investigadores admitem que novas fases poderão ser deflagradas, uma vez que foram detectadas ramificações da organização criminosa em diversos estados brasileiros.

Guilherme Levorato

Agente da Polícia Federal e servidor da Controladoria-Geral da União

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PF e CGU deflagram nova fase da Overclean, que mira esquema bilionário de corrupção com contratos públicos

247 - O Brasil registrou seu primeiro caso de infecção pelo fungo Trichophyton indotineae, conhecido por sua resistência a tratamentos médicos. O caso foi identificado em Piracicaba, interior de São Paulo, e foi relatado na revista científica Anais Brasileiros de Dermatologia, conforme informações d<a href="https://g1.globo.com/sp/piracicaba-regiao/noticia/2025/04/02/brasil-registra-1o-caso-de-paciente-infectado-por-fungo-resistente-veja-sintomas-e-como-se-prevenir.ghtml">o g1.</a>
O paciente é um homem de 40 anos, residente em Londres, Inglaterra, que havia visitado diversos países europeus, incluindo Áustria, Eslováquia, Hungria, Polônia, Escócia e Turquia, antes de retornar ao Brasil para visitar familiares. Durante sua estadia no país, procurou atendimento médico devido a uma micose persistente na região dos glúteos e das pernas, caracterizada por manchas vermelhas descamativas e pruriginosas, que não respondiam aos tratamentos habituais.
A dermatologista Renata Diniz, responsável pelo atendimento, percebeu a atipicidade do caso desde a primeira consulta. "Logo na primeira consulta eu já estranhei, porque era um paciente jovem, com muitas lesões grandes, disseminadas, e que não tinha respondido a tratamentos fúngicos que a gente usa de forma corriqueira. Então, ele já me acendeu um alerta, e aí optei por mudar o tratamento. Ele respondeu com o tratamento mas, logo que ele terminou de tratar, voltaram as lesões", explicou a especialista.
Diante da persistência da infecção, a médica consultou o dermatologista John Verrinder Veasey, coordenador do Departamento de Micologia da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e um dos autores do estudo. A suspeita recaiu sobre o Trichophyton indotineae, hipótese posteriormente confirmada por análises realizadas no Instituto de Medicina Tropical (IMT) da Universidade de São Paulo (USP).
<h3>Resistência aos antifúngicos desafia tratamentos</h3>
Apesar de não apresentar risco direto à vida, o Trichophyton indotineae preocupa os especialistas devido à sua resistência aos antifúngicos convencionais. "Ele é um fungo que se desenvolve na pele, não espalha para dentro do corpo, não vai levar a uma deterioração além das lesões cutâneas. O grande problema dele é essa questão da resistência ao tratamento. De forma geral, ele apresenta essa resistência ao principal antifúngico que a gente usa e ele responde a um outro antifúngico. Mas ele volta a crescer quando para de tratar", alerta Diniz.
Como os antifúngicos eficazes contra o Trichophyton indotineae possuem efeitos colaterais significativos, seu uso prolongado não é recomendado. Assim, além da medicação, o tratamento também envolve o fortalecimento da imunidade do paciente e a adoção de medidas para evitar umidade excessiva na pele, ambiente propício para a proliferação do fungo.
<h3>Como ocorre a transmissão</h3>
O contágio ocorre pelo contato direto com pessoas infectadas ou objetos contaminados. "Por exemplo, eu tenho fungo nas mãos, eu lavo a minha mão numa toalha, você vai e lava a sua mão depois na mesma toalha [...] Ou pele com pele. É por contato", esclarece a dermatologista.
A disseminação do fungo pode impactar a qualidade de vida dos pacientes e aumentar os riscos de transmissão para outras pessoas. "Ele tem um impacto do ponto de vista social, de relações, pela transmissão. Porque tendo um fungo que não tem um tratamento efetivo garantido, existe esse perigo de transmitir para cada vez mais pessoas um fungo para o qual, por enquanto, não se tem tratamento", ressalta Diniz.
<h3>Medidas de prevenção</h3>
Para evitar a contaminação, é essencial adotar hábitos de higiene, principalmente no compartilhamento de itens pessoais. "Uma coisa é você estar dentro de casa, saber que tá todo mundo ali saudável, mas não usar toalhas em locais públicos. Tem sempre um cuidado de onde você está em contato, áreas de maior risco. Fala-se muito de piscinas, sobre os cuidados de vestiário, que são ambientes úmedos, quentes, e que muitas pessoas circulam".
Além disso, a identificação precoce é fundamental para impedir a disseminação do fungo. "Então, viu ali uma manchinha vermelha que coça, procura o dermatologista", recomenda a especialista.

Brasil confirma primeiro caso de fungo resistente a tratamento

247 - Em levantamento divulgado nesta quinta-feira (3) pela Genial/Quaest, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparece derrotando todos os seus possíveis adversários nas eleições presidenciais de 2026. Segundo o <a href="https://g1.globo.com/politica/noticia/2025/04/03/quaest-lula-bolsonaro-cenarios-2026.ghtml">g1</a>, o estudo, realizado com 2.004 pessoas entre os dias 27 e 31 de março, mostra que Lula supera qualquer nome da direita e centro-direita. A pesquisa foi encomendada pela Genial Investimentos e tem margem de confiança de 95%.
Lula lidera em todos os cenários de segundo turno - A Quaest simulou oito cenários de disputa entre Lula e outros nomes do espectro político de direita. Em todos, o presidente aparece à frente:
<ul>
 <li>&nbsp;Contra Michelle Bolsonaro (PL): Lula tem 44% e a ex-primeira-dama, 38%</li>
 <li>&nbsp;Contra Tarcísio de Freitas (Republicanos): 43% a 37%</li>
 <li>&nbsp;Contra Ratinho Júnior (PSD): 42% a 35%</li>
 <li>&nbsp;Contra Pablo Marçal (PRTB): 44% a 35%</li>
 <li>&nbsp;Contra Eduardo Bolsonaro (PL): 45% a 34%</li>
 <li>&nbsp;Contra Romeu Zema (Novo): 43% a 31%</li>
 <li>&nbsp;Contra Ronaldo Caiado (União Brasil): 44% a 30%</li>
</ul>
A pesquisa também simulou um cenário com Jair Bolsonaro (PL), que está inelegível por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e é réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado. Neste cenário, o presidente Lula aparece com 44% das intenções de voto, enquanto Bolsonaro soma 40%, diferença que se encontra no limite da margem de erro de dois pontos percentuais.
Disputa à direita segue indefinida - Sem Bolsonaro no páreo, o campo da direita ainda não possui um nome consolidado. A pesquisa mediu a preferência dos eleitores por possíveis substitutos do ex-presidente. Tarcísio de Freitas lidera com 15%, seguido por Michelle Bolsonaro (14%), Pablo Marçal (11%) e Ratinho Júnior (9%). Mais atrás estão Eduardo Bolsonaro (4%), Romeu Zema (4%), Ronaldo Caiado (4%) e Eduardo Leite (3%).
Um dado relevante é que 19% dos entrevistados declararam não apoiar nenhum dos nomes citados, enquanto 16% não souberam ou não responderam.
Medo do retorno de Bolsonaro e da permanência de Lula divide o eleitorado - Quando questionados sobre qual cenário causaria mais temor — Lula continuar no poder ou Bolsonaro retornar à Presidência —, os entrevistados se dividiram. Para 44%, a volta de Bolsonaro preocupa mais. Já 41% afirmam temer a continuidade de Lula. Outros 6% disseram ter medo de ambos, e 4% não têm medo de nenhum dos dois. Não souberam ou não quiseram responder 5%.
Rejeição de Lula e Bolsonaro - O levantamento também apontou que Lula e Bolsonaro têm o mesmo índice de rejeição: 55%. O dado revela um cenário de forte polarização que deve persistir até 2026, mesmo que o ex-presidente não possa se candidatar.
Outros nomes também enfrentam índices significativos de rejeição, como Eduardo Bolsonaro (56%). Já Romeu Zema (24%) e Ronaldo Caiado (26%) são os menos rejeitados, mas também os menos conhecidos: 61% dos entrevistados disseram não conhecer Zema, e 63% não conhecem Caiado. Ratinho Júnior também apresenta alto desconhecimento, com 51%.
Potencial de voto em queda - Em relação à pesquisa anterior, realizada em janeiro, Lula perdeu seis pontos percentuais entre os que dizem que "conhecem e votariam" nele (de 47% para 41%). Bolsonaro caiu de 41% para 39%. Entre os demais nomes:
<ul>
 <li>&nbsp;Michelle Bolsonaro: 30% votariam, 48% não votariam, 22% não conhecem</li>
 <li>&nbsp;Tarcísio de Freitas: 26% votariam, 32% não votariam, 42% não conhecem</li>
 <li>&nbsp;Eduardo Bolsonaro: 23% votariam, 56% não votariam, 21% não conhecem</li>
 <li>&nbsp;Pablo Marçal: 22% votariam, 45% não votariam, 33% não conhecem</li>
 <li>&nbsp;Ratinho Júnior: 20% votariam, 29% não votariam, 51% não conhecem</li>
 <li>&nbsp;Romeu Zema: 15% votariam, 24% não votariam, 61% não conhecem</li>
 <li>&nbsp;Ronaldo Caiado: 11% votariam, 26% não votariam, 63% não conhecem</li>
</ul>

Redação Brasil 247

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante entrevista para a Rádio Tupi FM, do Rio de Janeiro. Palácio da Alvorada, Brasília - DF.



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Quaest: Lula derrota todos os adversários em 2026

247 – A agência de classificação de risco Moody's divulgou um relatório nesta quarta-feira (2) no qual apontou indícios de alerta na aquisição do Banco Master pelo Banco de Brasília (BRB). Segundo o documento, a transação apresenta "alto risco de execução e integração", podendo impactar negativamente a nota de crédito da instituição brasiliense.
Entre os principais pontos de preocupação, a Moody's destaca que o BRB, por ser um banco público, possui “uma estrutura de governança complexa”. Além disso, os empréstimos do Banco Master estão concentrados em poucos clientes e são considerados "ilíquidos", ou seja, possuem baixa conversibilidade em dinheiro.
Outro fator levantado pela agência é a dificuldade do BRB em gerar lucros desde 2021. O relatório aponta que a capitalização principal do banco caiu, passando de 11,4% em 2021 para 7,7% em setembro de 2024, reflexo de um crescimento acelerado combinado a margens de lucro reduzidas.
O Banco Master, por sua vez, registrou crescimento nos últimos anos, saltando da 77ª posição em 2021 para a 25ª em 2024 no ranking das maiores instituições financeiras do Brasil em ativos.
"Embora esta aquisição tenha o potencial de melhorar a diversificação de negócios do BRB e a capacidade de ganhos a médio prazo, a expansão acelerada do BRB, combinada com a estratégia complexa e de alto crescimento do Master, aumenta os riscos de execução inerentes à aquisição de um banco de tamanho semelhante", afirma o relatório.

Bianca Penteado

Moody’s pode rebaixar BRB após aquisição do Master

247 - Durante show da banda Ira! no último sábado (29) em Contagem, Minas Gerais, o vocalista Nasi confrontou um grupo de bolsonaristas que vaiou a banda após críticas à anistia dos envolvidos nos ataques golpistas de 8 de janeiro.&nbsp;
Conhecido por sua postura política progressista, Nasi reagiu com firmeza: “Para vocês que estão vaiando, vou falar uma coisa: tem gente que acompanha o Ira!, mas nunca entendeu o Ira! Tem gente que nos segue e é reacionário, tem gente que é bolsonarista. Isso não tem nada a ver, gente”.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Nasi da banda Ira EXPULSA bolsonaristas de seu show: “Vão embora e não voltem mais aos nossos shows. Não comprem nossos discos. Não apareçam mais. É um pedido que faço a vocês.&quot; <a href="https://t.co/vnlqOWuia0">pic.twitter.com/vnlqOWuia0</a>&mdash; Seja Subversivo (@sejasubversivo) <a href="https://twitter.com/sejasubversivo/status/1907480801513541864?ref_src=twsrc%5Etfw">April 2, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
A plateia respondeu com aplausos quando o cantor pediu que os extremistas se retirassem: “Vão embora e não voltem mais aos nossos shows. Não comprem nossos discos”. E completou: “Não apareçam mais. É um pedido que faço a vocês”.
Segundo o vocalista, a trajetória da banda sempre foi marcada pelo engajamento político e social, incompatível com posturas autoritárias. O episódio reforçou a identidade crítica do Ira! e foi celebrado por fãs que permaneceram no evento.
(Com informações da Folha de S. Paulo)

Luis Mauro Filho

“Não apareçam mais”, diz vocalista do Ira! a bolsonaristas durante show em Minas

247 – O líder do governo no Senado, Jaques Wagner, afirmou nesta quarta-feira (2) ver “com preocupação” a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor uma taxa de 10% sobre a importação de produtos brasileiros. Para o senador, o movimento norte-americano vai contra os princípios do multilateralismo econômico e prejudica “todo o mundo”.
Mais cedo, em um evento na Casa Branca, o republicano apresentou as tarifas globais recíprocas que passarão a ser cobradas pelos EUA. Trump anunciou taxas de 49% para o Camboja, 46% para o Vietnã, 34% para a China, 32% para Taiwan, 31% para a Suíça, 30% para a África do Sul, 26% para a Índia, 25% para a Coreia do Sul, 24% para o Japão, 20% para a União Europeia, 10% para o Brasil e 10% para o Reino Unido.
“Se um país aumenta as taxas de importação, isso vai recair sobre o consumidor interno. É uma lógica de reversão da globalização, como quem diz “agora, cada qual cuida da sua fronteira”. É uma lógica belicosa”, disse o líder do governo em uma publicação na rede social X.
Wagner ainda enfatizou que o tarifaço pode impulsionar o Brasil a buscar novas relações comerciais, mencionando o caso do Japão e do Vietnã. Recentemente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) viajou a ambos os países asiáticos para negociar acordos comerciais e estreitar relações.
“Se os produtos brasileiros têm dificuldade de entrar nos EUA, é natural a gente abrir outras fronteiras”, escreveu. “Foi o que fizemos agora no Japão e Vietnã, como destaquei hoje no Plenário, ao fazer um balanço da viagem. Há ali a previsão de alguns bilhões de dólares de incremento para o nosso país. E isso não vai acontecer só com o Brasil, mas com qualquer país do mundo.”
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Vejo com preocupação a decisão do governo dos Estados Unidos de impor uma tarifa de 10% sobre a importação de produtos brasileiros. O movimento vai contra os princípios do multilateralismo econômico e prejudica não apenas o <a href="https://twitter.com/hashtag/Brasil?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#Brasil</a>, mas todo o mundo, inclusive os…&mdash; Jaques Wagner (@jaqueswagner) <a href="https://twitter.com/jaqueswagner/status/1907557955009991028?ref_src=twsrc%5Etfw">April 2, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Após tarifaço de Trump, Jaques Wagner diz que é "natural" Brasil buscar novas relações comerciais

247 - O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), indeferiu um pedido de prisão preventiva contra Jair Bolsonaro, réu pela tentativa de golpe de Estado, apresentado no mês passado, informou a <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/politica/moraes-rejeita-pedido-para-prender-bolsonaro/?utm_source=social&amp;utm_medium=twitter-feed&amp;utm_campaign=politica-cnn-brasil&amp;utm_content=link">CNN Brasil</a> nesta quarta-feira (2). 
Mais cedo nesta quarta, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, se manifestou contra a notícia-crime. Gonet também pediu o arquivamento do caso.
"Os relatos dos noticiantes não contêm elementos informativos mínimos, que indiquem suficientemente a realidade de ilícito penal, justificadora da deflagração da pretendida investigação", diz a manifestação da PGR enviada a Moraes.
Moraes encaminhou os autos da notícia-crime à PGR no último dia 18 de março. O pedido de prisão preventiva, apresentado ao STF pela vereadora do PT do Recife Liana Cirne, visava “garantir a ordem pública” e citava a convocação de atos por Bolsonaro em defesa da anistia aos envolvidos nos ataques de 8 de janeiro de 2023.

Leonardo Sobreira

Moraes rejeita pedido de prisão preventiva contra Bolsonaro

247 – O procurador-geral da República, Paulo Gonet, se manifestou nesta quarta-feira (2) contra um pedido de prisão preventiva de Jair Bolsonaro (PL), apresentado em uma notícia-crime. Gonet também pediu o arquivamento do caso.
"Os relatos dos noticiantes não contêm elementos informativos mínimos, que indiquem suficientemente a realidade de ilícito penal, justificadora da deflagração da pretendida investigação", diz a manifestação da PGR enviada ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Moraes encaminhou os autos da notícia-crime à PGR no último dia 18 de março. O pedido de prisão preventiva, apresentado à Corte pela vereadora do PT do Recife Liana Cirne, visava “garantir a ordem pública” e citava a convocação de atos por Bolsonaro em defesa da anistia aos envolvidos nos ataques de 8 de janeiro.
Em manifestação, Gonet destacou que os autores da notícia-crime não têm legitimidade para apresentar esse tipo de pedido diretamente ao STF. Segundo ele, representações dessa natureza devem ser protocoladas na polícia ou no Ministério Público.
O procurador-geral da República ainda enfatizou que a PGR já solicitou todas medidas cabíveis envolvendo o ex-mandatário no âmbito da investigação que resultou na denúncia contra Bolsonaro.

PGR se manifesta contra pedido de prisão preventiva de Bolsonaro

RIO DE JANEIRO (Reuters) - A produção brasileira de petróleo e gás natural nos campos terrestres (onshore) deverá crescer 29% até 2028 em relação a 2024, para 300.271 barris de óleo equivalente por dia (boed), informou a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) nesta quarta-feira, a partir de dados enviados pelas companhias.
Em 2025, a produção terrestre do <a href="https://www.brasil247.com/search?term=Brasil+">Brasil </a>deverá atingir 242.276 boed, uma alta de 4,3% ante 2024 (232.328 boed).
A previsão, segundo a ANP, indica um impacto positivo de medidas regulatórias que vêm sendo implementadas pela ANP, que permitiram reverter uma tendência de declínio, culminando com uma mínima de 206.792 boed em 2022.
Além disso, a <a href="https://www.brasil247.com/search?term=ANP+">ANP </a>destacou o bilionário plano de desinvestimento da Petrobras realizado em anos anteriores, que resultou no ingresso de novos operadores no onshore, diversificando o segmento e atraindo investimentos. Como resultado, existem, hoje, mais de 50 empresas independentes operando em terra, disse.
As atuais projeções, segundo a agência, mostram que, até 2028, será possível retornar aos patamares registrados em 2016 (298.935 boed).
Dentre as medidas estratégicas implementadas, a ANP destacou a concessão do benefício da redução da alíquota de <a href="https://www.brasil247.com/search?term=royalties">royalties</a> sobre a produção incremental (acima da curva de produção projetada), que buscou estimular investimentos nos campos enquadrados como maduros.
Outro marco, segundo a autarquia, foi a definição de regras para a prorrogação da fase de produção dos contratos de concessão.
A ANP também implementou o benefício da redução da alíquota de royalties para empresas de pequeno e médio portes, estabeleceu diretrizes para a avaliação de novos planos de desenvolvimento (PDs) que visam a prorrogação de contratos, dentre outras medidas.
(Por Marta Nogueira)

Produção brasileira de petróleo e gás em terra deve crescer 29% até 2028

Agência Brasil - Uma das prioridades do Banco Central (BC) neste ano será a modernização do Pix, com a criação de funcionalidades e a melhoria de modalidades já existentes, disse nesta quarta-feira (2) o presidente do órgão, Gabriel Galípolo. Em evento para comemorar os 60 anos da instituição, ele anunciou que a autoridade monetária pretende lançar um sistema que permita o uso do Pix como garantia de empréstimos.
Uma das novidades anunciadas por Galípolo foi a criação do Pix Garantido. Nessa modalidade, em desenvolvimento pelo Banco Central desde o ano passado, o Pix pode ser usado como garantia de empréstimo, permitindo que empresas utilizem os recebimentos futuros para obter crédito com melhores condições.
Além do Pix Garantido, Galípolo anunciou que o BC está investindo em melhorias no Pix por aproximação, que se tornou obrigatório em fevereiro, e o Pix parcelado, cujo lançamento está previsto para setembro deste ano.
O Pix parcelado, na prática, equivalerá a uma compra com cartão de crédito parcelado. O recebedor continuará a receber o valor total da venda de forma imediata, mas o pagador contratará um crédito pessoal na hora de dividir a compra. Segundo Galípolo, o Pix parcelado deverá oferecer juros mais baixos que o dos cartões.
<h3>Segurança</h3>
Durante a cerimônia, Galípolo também anunciou a intenção de continuar a investir na segurança do Pix. “Pretendemos evoluir no processo de segurança do Pix, rastreando recursos em função de golpes”, declarou Galípolo.
Recentemente, o BC anunciou uma série de melhorias na segurança do Pix, como a exclusão de cerca de 8 milhões de chaves associadas a Cadastros de Pessoas Físicas (CPF) em situação irregular. A medida pretende prevenir que fraudadores usem Pix associados a pessoas mortas para aplicar golpes.
<h3>Drex</h3>
O presidente do BC também anunciou a intenção de continuar a desenvolver o Drex, versão virtual do real. Recentemente, a autoridade monetária anunciou que a primeira fase do projeto da criptomoeda enfrentou problemas em relação à privacidade, à proteção dos dados e à fiscalização pela autoridade monetária.
O desenvolvimento da segunda etapa do Drex, que prevê a execução de contratos automatizados e modelos de negócios criados pelos consórcios que participaram da primeira etapa, também atrasou.
<h3>Selo comemorativo</h3>
No evento, o Banco Central e os Correios lançaram o selo institucional em comemoração aos 60 anos da autoridade monetária. O BC também anunciou um programa de entrevistas entre Galípolo e ex-presidentes do BC, com episódios a serem transmitidos às quintas-feiras no YouTube.
A comemoração reuniu ministros, parlamentares e ex-presidentes do BC. Entre os presentes, estavam:
<ul>
 <li>Davi Alcolumbre, presidente do Senado;</li>
 <li>Hugo Motta, presidente da Câmara;</li>
 <li>Fernando Haddad, ministro da Fazenda;</li>
 <li>Luiz Marinho, ministro do Trabalho e Emprego;</li>
 <li>Simone Tebet, ministra do Planejamento e Orçamento;</li>
 <li>Ricardo Lewandowski, ministro da Justiça e Segurança Pública;</li>
 <li>Jaques Wagner (PT-BA), líder do Governo no Senado;</li>
 <li>Dario Durigan, secretário executivo do Ministério da Fazenda;</li>
 <li>Gustavo Guimarães, secretário executivo do Ministério do Planejamento e Orçamento.</li>
</ul>
Os ex-presidentes que prestigiaram o aniversário de 60 anos do BC foram os seguintes:
<ul>
 <li>Wadico Bucchi;</li>
 <li>Pedro Malan;</li>
 <li>Gustavo Loyola;</li>
 <li>Gustavo Franco;</li>
 <li>Armínio Fraga;</li>
 <li>Henrique Meirelles;</li>
 <li>Alexandre Tombini,</li>
 <li>Ilan Goldfajn;</li>
 <li>Roberto Campos Neto.</li>
</ul>

Presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, participa de entrevista coletiva na sede da autarquia em Brasília
27/03/2025


Presidente do BC anuncia uso de Pix como garantia de empréstimos

Agência Brasil - O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta quarta-feira (2) a prisão de Leonardo Rodrigues de Jesus, conhecido como Léo Índio. Ele é sobrinho do ex-presidente Jair Bolsonaro.
O pedido de prisão foi feito ontem (1°) pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, após Leonardo fugir para a Argentina. Ele é réu no Supremo pelo envolvimento nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.
Na semana passada, Léo Índio deu uma entrevista para a Rádio Massa FM, de Cascavel (PR), e confirmou que está no país vizinho há 20 dias porque tem medo de ser preso.
Conforme a acusação, ele participou dos atos de 8 de janeiro e fez publicações nas redes sociais durante as invasões.
Com a decisão que o tornou réu, o sobrinho de Bolsonaro responde pelos crimes de tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, associação criminosa, dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado da União.
Durante o julgamento da denúncia, a defesa negou que Léo Índio tenha cometido crimes e pediu a rejeição da denúncia. Na semana passada, os advogados confirmaram a fuga.

Moraes manda prender sobrinho de Bolsonaro que fugiu para Argentina

247 – A ministra Simone Tebet, do Planejamento e Orçamento, foi aplaudida nesta quarta-feira (2) durante um discurso no evento de 60 anos do Banco Central (BC) após sugerir que o Comitê de Política Monetária (Copom) poderia reduzir a taxa de juros na segunda metade do ano.
A autoridade monetária elevou a Selic de 13,25% para 14,25% ao ano na última reunião do Copom, em 19 de março, e indicou que um novo aumento, inferior a um ponto percentual, pode ocorrer em maio.
"Nós combatemos de forma eficiente a inflação. Sei que é uma tarefa árdua, mas vamos conseguir no médio prazo. Nos próximos 60 dias, com tudo caminhando bem, como acredito, deverá começar a haver uma diminuição dos preços, especialmente dos alimentos", afirmou a chefe da pasta do Planejamento.
Ao defender a necessidade de reduzir os juros, Tebet fez questão de reforçar a autonomia do BC. Para a ministra, diante de um cenário mais favorável, a autoridade monetária poderia considerar uma possível redução da Selic.
"Para o Banco Central, quem sabe, um pouquinho antes do imaginado – quem sabe –, a autonomia é do banco, poderemos pensar no segundo semestre em diminuir um pouco a taxa de juros", disse.