247 - Ao menos 34 palestinos foram mortos em ataques aéreos israelenses nas últimas 24 horas na Faixa de Gaza, segundo reportagem divulgada pelo Al Mayadeen. Os bombardeios, conduzidos por forças da ocupação israelense, atingiram diferentes áreas do território sitiado e agravam ainda mais o drama humanitário enfrentado por mais de dois milhões de pessoas.
Diante da tragédia em curso, o embaixador da Palestina na ONU, Riyad Mansour, fez um apelo contundente ao Conselho de Segurança. Em pronunciamento emocionado, ele acusou Israel de praticar crimes diários contra um povo exausto pelo cerco e pelo extermínio sistemático. “O povo palestino está sendo assassinado e passando fome diariamente”, denunciou. Segundo ele, 70% das vítimas são mulheres e crianças, o que reforça o caráter genocida da ofensiva militar israelense.
Mansour também clamou por uma ação internacional urgente. “O mundo está se acostumando a tais atrocidades”, alertou, afirmando que a maior ameaça é a crescente indiferença da comunidade internacional. Ele pediu que os países pressionem Israel pelo fim da ocupação, do colonialismo de assentamento e do deslocamento forçado, em consonância com pareceres do Tribunal Internacional de Justiça. “O que está acontecendo em Gaza não é guerra, é crueldade”, declarou, citando palavras do Papa Francisco.
A escalada de violência ocorre num contexto de bombardeios simultâneos por ar e terra. Civis continuam sendo os mais afetados, com bairros inteiros reduzidos a escombros, hospitais sobrecarregados e um sistema de saúde à beira do colapso.
O Alto Comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Türk, também manifestou extrema preocupação com a situação. Em nota oficial, ele afirmou que Israel está “impondo aos palestinos em Gaza condições de vida cada vez mais incompatíveis com sua existência como grupo”. Segundo Türk, os ataques e o bloqueio israelense estão levando os sistemas de suporte vital — saúde, água potável e abastecimento de alimentos — à beira do colapso total.
“É preciso haver esforços internacionais coordenados para impedir que essa catástrofe humanitária atinja um nível nunca visto antes”, enfatizou o chefe da ONU para direitos humanos.
Enquanto isso, o regime sionista israelense prossegue com sua ofensiva em ritmo acelerado, ignorando os apelos globais por cessar-fogo. A violência imposta à população de Gaza, submetida a um massacre implacável desde outubro de 2023, já ultrapassa todos os limites do direito internacional humanitário.

José Reinaldo

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Mundo

Israel mata 34 palestinos em 24 horas

247 - Em um comício realizado nesta terça-feira (29), no Condado de Macomb, estado de Michigan, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, celebrou os 100 primeiros dias de seu segundo mandato destacando o endurecimento da política migratória do país, informa a CNN. ​
“E semana após semana, estamos acabando com a imigração ilegal”, afirmou Trump a uma plateia de seguidores, reafirmando o tom que marcou sua campanha à reeleição. O presidente norte-americano creditou sua vitória à rigidez com que trata o tema: “Sabe, eu venci com base, acho que o principal fator foi a imigração ilegal, a fronteira, as pessoas que cruzam nossa fronteira vindas de todo o mundo”.
O evento teve forte apelo visual e simbólico. Logo no início da semana, na segunda-feira (28), dezenas de grandes placas com rostos de pessoas supostamente em situação irregular nos Estados Unidos foram colocadas no gramado da Casa Branca. A ação foi planejada para ter impacto direto na cobertura televisiva, com as imagens estrategicamente posicionadas atrás dos repórteres que diariamente transmitem de Washington.​
Durante o comício, Trump exibiu um vídeo em que migrantes deportados aparecem sendo presos em El Salvador, dizendo que “os piores dos piores estão sendo enviados para uma prisão no país centro-americano.” A declaração reforça o tom de criminalização da imigração adotado por seu governo, que desde o primeiro dia do segundo mandato tem acelerado medidas de expulsão, especialmente contra estrangeiros condenados por crimes violentos.
O presidente também relembrou que as ações de seu governo incluem decretos que ampliam os poderes da presidência na área de imigração, permitindo maior agilidade nos processos de deportação e endurecimento nas fronteiras. Essas iniciativas fazem parte de um pacote mais amplo para reformular a política migratória norte-americana com foco no fechamento de fronteiras e na repressão à entrada irregular.
Economia e indústria automobilística
Trump também abordou questões econômicas, defendendo tarifas protecionistas e prometendo revitalizar a indústria automobilística americana. Ele anunciou a suspensão temporária de tarifas sobre autopeças, incluindo taxas de 25% sobre importações de aço e alumínio do Canadá e México, visando apoiar a indústria automotiva de Michigan, que emprega cerca de 20% da força de trabalho do estado. ​
Apesar dessas medidas, pesquisas indicam que apenas 11% dos americanos relataram melhorias em suas condições financeiras desde que Trump reassumiu o cargo em janeiro, e sua taxa de aprovação está em 39%, com 59% avaliando seu desempenho como regular ou ruim. ​
O presidente também criticou a atuação do atual governo na gestão de política monetária, alegando que vai reverter todas as medidas adotadas pela administração Biden, que, segundo ele, culminaram em um dos piores cenários de inflação da história do país. “Nós vamos acabar com o pesadelo da inflação”, destacou. ​
O comício em Michigan marcou uma retomada do estilo de campanha de Trump, com discursos inflamados e promessas de políticas isolacionistas. Apesar das controvérsias e da baixa aprovação em algumas áreas, Trump &nbsp;demonstrou confiança em sua agenda e no apoio de sua base eleitoral.​

Trump celebra 100 dias de governo destacando ataque a imigrantes e promessas de retomada econômica

247 - O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, pediu na terça-feira (29) que os países do BRICS permaneçam firmes nos princípios e sirvam como a principal força na salvaguarda da justiça e da igualdade globais diante do hegemonismo, informa a Xinhua.
Wang, que é também membro do Birô Político do Comitê Central do Partido Comunista da China, fez o apelo em uma reunião de ministros das Relações Exteriores dos países membros do BRICS e parceiros realizada no Rio de Janeiro.
Durante a reunião presidida pelo Ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, chanceleres e representantes de alto nível discutiram o fortalecimento da cooperação do Sul Global e a defesa do multilateralismo.
Wang informou que o presidente chinês, Xi Jinping, fez uma visita especial na terça-feira à sede do Novo Banco de Desenvolvimento do grupo BRICS, enviando um forte sinal do firme apoio da China ao banco. A China espera que o banco e a família BRICS avancem juntos no caminho da modernização.
Diante do hegemonismo, as nações do BRICS devem permanecer firmes em seus princípios e servir como a principal força na salvaguarda da justiça e da equidade, disse ele.
Primeiro, salvaguardar o papel central das Nações Unidas. O "grande BRICS" deve continuar a defender ampla consulta, contribuição conjunta e benefícios compartilhados, salvaguardar o sistema multilateral de comércio e construir um sistema de governança global mais justo e equitativo, disse Wang.
Em segundo lugar, promover a solução pacífica de disputas. Wang afirmou que os países do BRICS devem promover a visão de uma segurança comum, abrangente, cooperativa e sustentável e manter o compromisso de resolver disputas e diferenças por meios pacíficos.
A China está disposta a trabalhar com a comunidade internacional, especialmente os países do BRICS, para construir um consenso internacional sobre uma resolução política para a crise na Ucrânia, observou ele.
Os países do BRICS apoiam o plano de recuperação e reconstrução de Gaza endossado pelos países árabes e islâmicos e defendem firmemente o princípio de "Os palestinos governando a Palestina", disse Wang.
Terceiro, promover um ambiente internacional aberto e cooperativo.
Wang disse que os membros do BRICS devem manter suas portas abertas e estender a mão acolhedora para ajudar os países parceiros a se integrarem profundamente ao bloco e participarem plenamente da cooperação.
Os ministros das Relações Exteriores presentes na reunião concordaram que, em meio ao aumento das tensões geopolíticas e do protecionismo crescente, a prioridade urgente é defender o multilateralismo, aderir aos propósitos e princípios da Carta da ONU e salvaguardar o papel central das Nações Unidas no sistema internacional.
Eles também expressaram preocupação de que as "tarifas recíprocas" possam interromper as cadeias de suprimentos globais e aumentar a incerteza no cenário internacional.

Chanceler chinês insta os países do BRICS a servirem como principal força na salvaguarda da igualdade e da justiça no mundo

247 - Em nova sessão do Conselho de Segurança da ONU, realizada nesta terça-feira (29), o Representante Permanente da Rússia nas Nações Unidas, Vasily Nebenzya, reiterou o compromisso de Moscou com uma saída diplomática para o conflito na Ucrânia. Segundo ele, o diálogo com os Estados Unidos continua em curso, mas ainda há "muitas nuances" a serem debatidas sobre os contornos de um eventual plano de paz. As declarações foram feitas conforme noticiado pela agência russa TASS, que acompanha de perto os desdobramentos da diplomacia internacional envolvendo a guerra.
"O diálogo russo-americano está em andamento, e muitas nuances sobre os contornos futuros de um plano de paz ainda precisam ser discutidas", afirmou Nebenzya durante a reunião. Segundo o diplomata, a Rússia nunca se afastou da mesa de negociações e continua vendo os canais diplomáticos como caminho preferencial para a resolução do conflito.
“Desde o início do conflito, declaramos que preferimos meios diplomáticos para atingir os objetivos de nossa operação militar especial. É por isso que a Rússia continua comprometida em encontrar soluções duradouras que eliminem a causa raiz do conflito e impeçam sua retomada”, completou.
A fala do embaixador reforça a estratégia russa de manter um discurso de abertura ao diálogo, mesmo diante das sucessivas ofensivas no campo de batalha e da tensão com o Ocidente. O governo russo tem repetidamente acusado os Estados Unidos e seus aliados europeus de alimentarem o prolongamento do conflito ao fornecer armas e apoio logístico ao governo ucraniano.
A Casa Branca, liderada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ainda não se manifestou oficialmente sobre os próximos passos em relação ao diálogo com Moscou.
A ONU, que tem buscado promover uma mediação mais ampla envolvendo outros atores internacionais, também segue pressionando por um cessar-fogo imediato. Contudo, diplomatas reconhecem, nos bastidores, que as perspectivas de um acordo ainda estão distantes diante das posições inconciliáveis entre as partes.
A ausência de consenso sobre pontos centrais — como a situação das regiões anexadas pela Rússia e as garantias de segurança exigidas por ambos os lados — permanece como um dos principais obstáculos para qualquer avanço efetivo nas tratativas.
Apesar das incertezas, a disposição pública da Rússia em continuar conversando com os Estados Unidos é vista por analistas internacionais como um sinal de que, mesmo diante da escalada militar, os canais de negociação seguem abertos.&nbsp;
A reunião do Conselho de Segurança serviu também como palco para novos embates retóricos entre os representantes das potências envolvidas, refletindo a polarização crescente no cenário internacional. Mesmo assim, o sinal emitido por Nebenzya — de que o diálogo com Washington está ativo — pode abrir uma pequena janela de oportunidade para iniciativas diplomáticas mais robustas nos próximos meses.

Brasil

Rússia e EUA mantêm diálogo, mas divergências persistem sobre plano de paz para a Ucrânia

247 - Milhares de vietnamitas tomaram as ruas da Cidade de Ho Chi Minh nesta quarta-feira (30) para celebrar os 50 anos do fim da Guerra do Vietnã. Em uma cerimônia carregada de simbolismo histórico e patriotismo, o país rememorou a vitória das forças comunistas do Norte e a reunificação nacional em 1975, quando a antiga Saigon foi tomada e logo rebatizada em homenagem a Ho Chi Minh, líder revolucionário e figura central da independência vietnamita, informa a agência Reuters.
“Foi uma vitória da fé”, declarou To Lam, líder do Partido Comunista do Vietnã e autoridade máxima do país. “Também foi uma vitória da justiça sobre a tirania”, acrescentou, citando um dos lemas mais célebres de Ho Chi Minh: “O Vietnã é um, o povo vietnamita é um. Os rios podem secar, as montanhas podem sofrer erosão, mas essa verdade nunca mudará.”
As comemorações incluíram um desfile militar com milhares de soldados e um show aéreo com caças e helicópteros de fabricação russa. Pelas ruas da cidade, ex-capital do antigo Vietnã do Sul, a população acenava bandeiras vermelhas com a estrela dourada e entoava canções patrióticas. Um contingente de 118 soldados chineses também participou da cerimônia, marchando ao lado de tropas vietnamitas em sinal de reconhecimento ao apoio internacional recebido durante a luta contra a intervenção norte-americana.
A Guerra do Vietnã, que se estendeu por duas décadas, causou a morte de cerca de 3 milhões de vietnamitas e quase 60 mil soldados norte-americanos. O conflito terminou oficialmente em 30 de abril de 1975, quando as tropas do Norte entraram em Saigon praticamente sem resistência, após a retirada dos últimos soldados de combate dos Estados Unidos dois anos antes.
Uma das imagens mais emblemáticas da derrota e da retirada norte-americana de Saigon foi a evacuação por helicópteros da embaixada dos Estados Unidos, culminando no último voo às 7h53 da manhã do dia 30 de abril, levando os últimos fuzileiros americanos embora de Saigon.
A reunificação formal do Vietnã foi concluída em 1976, selando o fim de uma divisão que remontava ao término do domínio colonial francês em 1954.
Cinco décadas após a vitória militar, o Vietnã se posiciona como um dos países com crescimento mais acelerado da Ásia, atraindo investimentos estrangeiros e mantendo uma política externa de equilíbrio.&nbsp;
Os laços com Washington, restabelecidos oficialmente em 1995, foram aprofundados em 2023, durante visita do então presidente dos EUA Joe Biden a Hanói. "Os Estados Unidos e o Vietnã têm um relacionamento bilateral sólido que estamos comprometidos em aprofundar e ampliar", afirmou um porta-voz da missão diplomática norte-americana no Vietnã durante as celebrações.
A atual conjuntura, no entanto, impõe desafios. Em abril deste ano, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a possibilidade de impor tarifas de até 46% sobre produtos vietnamitas, o que acendeu o alerta entre autoridades e investidores. As sanções estão temporariamente suspensas até julho, enquanto negociações seguem em curso.
Além disso, o Vietnã mantém uma aliança tradicional com a Rússia, seu principal fornecedor de armamentos. Ao mesmo tempo, estreita seus vínculos econômicos com a China, país que hoje figura como um dos maiores investidores em território vietnamita. Os laços com Pequim ganham relevância no cenário geopolítico atual.
Memória e orgulho nacional
Para os vietnamitas, a data é mais que um marco histórico: é um testemunho da resistência e da unidade nacional frente à intervenção estrangeira. Hugh Nguyen, que era uma criança em Saigon durante os anos finais da guerra, esteve presente no desfile e descreveu o momento como "inesquecível".
A celebração do 50º aniversário do fim da guerra reafirma o papel do Vietnã como símbolo de autodeterminação e soberania nacional. Ao mesmo tempo, lança luz sobre os dilemas e equilíbrios diplomáticos de uma nação que, após meio século de reconstrução, continua buscando seu lugar no mundo com firmeza, memória e pragmatismo.

Vietnã comemora 50 anos da vitória na guerra de libertação nacional

Vietnã celebra 50 anos de vitória na guerra de libertação reafirmando soberania nacional

247 - Em reunião fechada realizada nesta terça-feira (29), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva convocou as centrais sindicais a intensificarem sua presença nas ruas e defendeu uma nova abordagem para o sindicalismo brasileiro.
Lula destacou a importância de as centrais sindicais intensificarem sua presença nas ruas, retomando o papel histórico de mobilização social. Ele ressaltou que a participação ativa dos trabalhadores é fundamental para a consolidação das políticas públicas voltadas à classe trabalhadora e para a defesa dos direitos conquistados.​
Lula destacou a importância de os sindicatos se adaptarem às mudanças no mundo do trabalho, especialmente diante do crescimento do trabalho informal e das plataformas digitais. Ele enfatizou a necessidade de fortalecer a negociação coletiva e a representação sindical, propondo a criação de um fórum tripartite que envolva governo, empresários e trabalhadores para discutir essas questões. O presidente também ressaltou que as mudanças devem ser construídas em conjunto com o Congresso Nacional, evitando decisões unilaterais.&nbsp;
Durante o encontro, Lula reiterou seu apoio às reivindicações apresentadas pelos sindicalistas, incluindo a revisão de pontos da legislação trabalhista, como o financiamento dos sindicatos e a retomada do princípio da ultratividade, que permite a continuidade dos efeitos de uma convenção coletiva até que uma nova seja firmada. Ele também destacou a importância de os sindicatos manterem sua autonomia em relação ao governo, evitando o chamado "sindicalismo chapa-branca", e de se organizarem para enfrentar os desafios impostos pelas transformações no mercado de trabalho. ​
Além disso, Lula ressaltou que o fortalecimento dos sindicatos e das negociações coletivas é essencial para garantir os direitos dos trabalhadores e promover a justiça social no país. Ele afirmou que, embora não seja possível retornar ao antigo modelo do imposto sindical, é necessário encontrar alternativas que assegurem o financiamento das entidades sindicais e sua capacidade de atuação efetiva. ​
Em resumo, o presidente Lula convocou os sindicatos a se mobilizarem e se adaptarem às novas realidades do mundo do trabalho, defendendo uma atuação mais proativa e representativa para enfrentar os desafios atuais e futuros.​
A reunião marca um passo significativo na retomada do protagonismo das centrais sindicais no cenário político brasileiro e sinaliza a disposição do governo em fortalecer o papel dos sindicatos na construção de um país mais justo e igualitário.

O presidente Lula se reúne com representantes de centrais sindicais

Lula convoca centrais sindicais a se mobilizarem e propõe novo modelo de sindicalismo

247 - O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, afirmou nesta terça-feira (29) que, até o momento, o órgão não foi acionado nas discussões sobre o ressarcimento a aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que sofreram descontos indevidos entre 2019 e 2024.&nbsp;
Segundo Ceron, no momento, qualquer eventual pagamento deverá ser realizado com recursos do próprio orçamento do INSS.
“Esse problema está sendo tratado integralmente pelo próprio órgão, que está realizando o trabalho de apuração dos valores devidos e identificando quem eventualmente teve esses descontos ilegais”, explicou Ceron durante coletiva de imprensa para falar dos resultados do Tesouro de março, conforme citado pela CNN Brasil.&nbsp;
“Neste momento, não podemos afirmar se haverá necessidade de aporte adicional para esses ressarcimentos. O órgão está totalmente dedicado a apurar tudo, recuperar os valores e ressarcir os beneficiários que foram prejudicados”, pontuou.
“Se o órgão precisar de algum tipo de apoio, aí sim haveria uma discussão do ponto de vista da gestão orçamentária. Mas, por enquanto, o entendimento é que é possível resolver com os recursos disponíveis”, disse.
“Os pagamentos previdenciários somam trilhões de reais. Embora o valor em questão seja relevante, ele representa uma fração desse orçamento. É claro que se trata de um passivo previsto, e o INSS terá que fazer esse trabalho de apuração”, pontuou.
No último dia 23, uma operação da CGU e da PF revelou que entidades faziam descontos em folha dos pensionistas do INSS de mensalidades que não haviam sido autorizadas. O esquema desviou R$ 6,3 bilhões de aposentados e pensionistas, segundo a PF. A operação levou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a demitir o presidente do INSS, Alessandro Stefanutto.&nbsp;

Leonardo Sobreira

Rogério Ceron, secretário do Tesouro Nacional

Economia

Ceron descarta, por ora, uso de recursos do Tesouro para ressarcir beneficiários do INSS

Por Ricardo Porto*
A memória oficial do Estado do Rio está ameaçada pelo descaso do Governo Claudio Castro. Depois de uma reforma executada em 2023 no prédio do Arquivo Público, localizado na Praia de Botafogo, Zona Sul da capital, em que afirma ter gasto R$ 2,3 milhões, o governo estadual simplesmente vem deixando o arquivo acéfalo. O último diretor ficou cerca de 10 dias no cargo. Em janeiro, Victor Travancas convocou a imprensa, denunciou o péssimo estado do prédio e foi exonerado no dia seguinte. De lá para cá, os 40 funcionários comissionados atuam por sua conta e risco.
- Ele mandou a gente ficar em casa, não disse o motivo, chamou a imprensa, fez um escândalo e foi mandado embora. Não preparou nenhum documento. – diz um funcionário que pediu para não ser identificado por medo de represálias.
Na segunda-feira, 28/4, o Deputado Estadual Flavio Serafini (PSOL) fez uma diligência no prédio. Verificou rachadura num dos pilares do prédio anexo e trechos do novo piso de porcelanato já partidos e quebrados. A visita constatou que, na reforma, nada foi feito para climatizar os arquivos físicos, expostos à temperatura ambiente e à umidade que, perto do mar, pode chegar a 90% em alguns momentos. O uso de desumidificadores não é suficiente.
Serafini, o deputado Yuri Moura (PSOL) e a deputada Dani Balbi (PCdoB) estão liderando um movimento na Assembleia Legislativa do RJ para pressionar o Governo do Estado a não apenas indicar um novo diretor para o APERJ, mas também incluir no orçamento uma política pública que valorize e preserve a memória do arquivo que existe desde 1931 e contém documentos que vão da Era Vargas, passam pela ditadura militar e chegam ate os dias atuais.
Na mesma segunda, 28/4, em reunião pública na ALERJ, antigos diretores do APERJ, como Jessie Jane Vieira de Souza e Paulo Knauss, denunciaram o desmonte das políticas públicas referentes ao acervo público do Estado.&nbsp;
- O Arquivo Público nunca teve um prédio dele. Sempre foi deslocado para prédios já existentes. A gente tinha a ideia de levar o APERJ para a sede do antigo DOPS, na Rua da Relação, justamente por estar vazio e por ser um ser um local que teve um importante acervo gerado naquele espaço. – disse Jessie Jane.&nbsp;
Uma das preocupações das organizações civis e dos pesquisadores é justamente com as fichas policiais e prontuários vindos do arquivo policial do antigo DOPS, o Departamento de Ordem Política e Social, que funcionava no Centro e foi o principal local de tortura de presos políticos durante a ditadura iniciada em 1964.
- Sem arquivo não é possível a gente construir uma sociedade mais justa e mais igualitária e que não tenha essa política de Estado praticada contra os mais vulneráveis. – é a opinião do historiador Felipe Lott, sobrinho do Marechal Lott, e líder do Coletivo Filhos e Netos por Memória, Verdade e Justiça.&nbsp;
Yuri Moura vai encaminhar as sugestões desta primeira reunião para a Mesa da ALERJ de maneira a exigir a indicação imediata de um novo diretor para o APERJ e verbas para a preservação da memória pública do Estado.
- A preservação e recuperação do APERJ tem a ver com o direito à memória, com o acesso à informação e com a construção de políticas públicas em defesa da cidadania. – disse o deputado. &nbsp;&nbsp;
*Ricardo Porto é jornalista, Mestre em Ciência da Informação e produtor de conteúdo audiovisual no Canal 60&amp;Blau, no YouTube.&nbsp;

Redação Brasil 247

Sudeste

Há 4 meses sem direção, Arquivo Público do Rio sofre com abandono

247 - O iFood anunciou nesta terça-feira (29) que, a partir de 1º de junho, irá reajustar o valor mínimo pago por entrega. Para entregadores que utilizam automóveis e motos, o valor passará dos atuais R$ 6,50 para R$ 7,50 — um aumento de 15,4%. As informações são da CNN Brasil.&nbsp;
Já para quem realiza entregas de bicicleta, o valor mínimo subirá de R$ 6,50 para R$ 7, o que representa um reajuste de 7,7%.
O valor pago por Incapacidade Temporária (DIT) foi ampliado de sete para 30 dias. Já a indenização em casos de morte ou invalidez pode agora chegar a R$ 120 mil — antes, o valor máximo era de R$ 100 mil.
O iFood também anunciou que ampliará o seguro em caso de ferimento grave ou falecimento e que as entregas feitas de bicicleta passarão a ter, em média, quatro quilômetros.&nbsp;
Os entregadores reivindicam um valor mínimo de R$ 10 por entrega e R$ 2,50 por quilômetro percorrido, além da limitação das entregas com bicicletas a no máximo 3 quilômetros e o fim do agrupamento de corridas sem a compensação financeira.

iFood anuncia aumento no valor mínimo pago por entrega a trabalhadores do app

A exportação de petróleo bruto tornou-se o principal item na pauta do comércio do Brasil com o mundo. Desde a descoberta e o início da exploração da camada do pré-sal, uma tecnologia de exploração em águas ultra profundas, fruto da expertise da principal empresa brasileira, a Petrobras, o país tornou-se inicialmente autossuficiente e agora se encontra como um dos principais exportadores de óleo no mundo.
Para manter esse nível de produção, a Petrobras precisa ampliar as áreas onde existam capacidade exploratória. É aí que surgem as expectativas sobre a existência de grandes bacias petrolíferas na Margem Equatorial. Essa bacia, que se localiza a 500 quilômetros da foz do Rio Amazonas e próximo à fronteira com a Guiana, é a aposta da empresa brasileira para aumentar a capacidade de produção e exploração no país.
A Guiana já vem prospectando com êxito grandes quantidades de barris. As multinacionais Exxon, Total e British Petroleum já estão por lá trabalhando intensamente.
No caso brasileiro, aguarda-se uma autorização do Ibama para o início das pesquisas. É justo e necessário que as autoridades responsáveis pelo meio ambiente se preocupem com a preservação da região e exijam estudos detalhados dos impactos ambientais caso ocorram acidentes que comprometam a incolumidade da fauna, flora, rios e lagoas. Entretanto, não dá para desconsiderar os imensos avanços tecnológicos da Petrobras, cuja exploração no território brasileiro é exitosa e quase sem incidentes.
Ademais, trata-se de uma região onde grande parte da população carece de oportunidades de incremento nas políticas públicas e de investimentos. A existência do petróleo e a sua consequente exploração farão a região florescer com os recursos advindos dos royalties.
Não existe dualidade ou ambivalência entre preservação e desenvolvimento. Quanto mais recursos dispuser o país, mais condições terá a União para atuar firmemente na preservação da Amazônia. O nosso grande patrimônio.
Esperamos que as autoridades ambientais entrem em acordo com a Petrobras e, juntos, busquem compartilhar as preocupações com a preservação ambiental, sendo parceiros de um futuro melhor para os habitantes da região amazônica e todo o povo brasileiro.

Alberto Cantalice

Sede da Petrobas, no Rio de Janeiro - 09/03/2020

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É imperativo para o desenvolvimento brasileiro buscar o petróleo na Margem Equatorial

&nbsp;247 - A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) se posicionou nesta terça-feira (29) a respeito de uma suposta camisa vermelha que estaria sendo planejada como uniforme para a Copa do Mundo de 2026, negando os relatos.&nbsp;
O portal Footy Headlines foi o primeiro a divulgar aquele que seria o suposto novo segundo uniforme. O site é especializado em vazamentos de materiais esportivos.
As imagens "não são oficiais", disse a CBF na nota. A entidade garantiu que cumprirá seu estatuto.&nbsp;
Conforme ele, a seleção nacional só poderá usar uniformes com as cores da bandeira da entidade, ou seja, azul, amarelo, verde e branco.
Leia a nota na íntegra: “A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) esclarece que as imagens divulgadas recentemente de supostos uniformes da Seleção Brasileira para a Copa do Mundo de 2026 não são oficiais.
Nem a CBF e nem a Nike divulgaram formalmente detalhes sobre a nova linha da Seleção.
A entidade reafirma o compromisso com seu estatuto e informa que a nova coleção de uniformes para o Mundial ainda será definida em conjunto com a Nike".&nbsp;

Esporte

CBF quebra o silêncio sobre suposta camisa vermelha da seleção

247 - Em vídeo divulgado para convocar bolsonaristas para um novo ato pró-anistia aos envolvidos na tentativa de golpe, lideranças da extrema direita dão “parabéns” ao ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF). As informações são da jornalista Bela Megale, de <a href="https://oglobo.globo.com/blogs/bela-megale/post/2025/04/fux-vira-bandeira-pela-anistia-em-ato-de-brasilia-convocado-por-bolsonaro.ghtml">O Globo</a>.&nbsp;
As declarações mencionam o voto de Fux, proferido no último dia 25, favorável a uma pena de um ano e seis meses para Débora Rodrigues, a cabeleireira que participou do 8 de Janeiro e vandalizou a Estátua da Justiça, na Praça dos Três Poderes, com seu batom.&nbsp;
Desde então, lideranças do PL e outros aliados de Jair Bolsonaro, réu por liderar a intentona golpista, iniciaram um movimento de apoio e exaltação a Fux.